A informação é hoje, um bem de grande valor em nossa sociedade. A velocidade e a facilidade na busca do saber, passam a ser os principais fatores que determinam as formas de como as pessoas buscam as notícias. As novas Tecnologias introduzidas no dia-dia do cidadão, através da internet e outras mídias, vêm modificando o comportamento da relação entre homem e máquina
Hoje somos espectadores de diversas mudanças culturais, que não propositadamente vieram para acabar com as tradições. A cultura de anos atrás, de a família parar tudo no horário nobre para que todos sentassem no sofá e assistirem juntos à televisão, é algo que não vemos mais com tanta intensidade. E isto ocorre por diversos motivos. A velocidade do cotidiano se modificou; as ofertas de informações são maiores; e muitas pessoas preferem buscar e interagir com o conteúdo em vez de simplesmente recebê-lo na comodidade de sua casa.
O desenvolvimento tecnológico oferece ao cidadão sem formação profissional, a possibilidade de participação na produção da notícia, com uma rapidez maior que a do sistema convencional de captação. Neste contesto surge o “Jornalismo Cidadão” que se expande na sociedade, e em alguns casos é o primeiro a registrar os fatos, principalmente, os acontecimentos inesperados. Este novo seguimento jornalístico fortalece a manifestação daqueles que não tinham acesso aos meios de comunicação, mas por outro lado, ele é visto, por muitos, como um atentado as regras e a ética do jornalismo profissional.
O jornalismo cidadão ou participativo, está diretamente ligado à nova ordem dos processos comunicacionais, no qual o receptor passar a ter o papel de emissor dos fatos e em tempo real, pode transmitir um acontecimento para as redes sociais, através da abrangência e a pluralidade da internet. O novo modelo: "Você faz a notícia", é uma “ferramenta” barata de produção noticiosa.
Os meios tradicionais de informação não estão conseguindo impedir o avanço do jornalismo cidadão, que começa a estruturar-se com o apoio dos blogs e a repercussão de suas captações. Esse crescimento está levando a imprensa tradicional a rever suas atitudes e, na impossibilidade de derrotar este novo “inimigo” está preferindo aliar-se a ele. É comum observarmos um novo modelo de jornalismo: uma saída, que pode ser chamada de híbrida, por conter elementos da imprensa tradicional com as novidades adaptadas pelo jornalismo cidadão.
Os meios tradicionais de informação não estão conseguindo impedir o avanço do jornalismo cidadão, que começa a estruturar-se com o apoio dos blogs e a repercussão de suas captações. Esse crescimento está levando a imprensa tradicional a rever suas atitudes e, na impossibilidade de derrotar este novo “inimigo” está preferindo aliar-se a ele. É comum observarmos um novo modelo de jornalismo: uma saída, que pode ser chamada de híbrida, por conter elementos da imprensa tradicional com as novidades adaptadas pelo jornalismo cidadão.
Todas as pessoas são potencialmente produtores de informações e de conteúdo. Não se pode desprezar o jornalista profissional que aprendeu técnicas próprias do ofício. Entretanto, quando falamos em jornalismo cidadão, é importante que se tenha claro que um não tem o intuito de anular o outro. Os jornalistas e os cidadãos se complementam. E existem para conviverem a fim de um bem comum. Na maioria das vezes, os cidadãos são excelentes colhedores de informações, algo a ser profundamente aproveitável, e os jornalistas são excelentes organizadores dessas informações. Por isso, é importante a ação de um dentro do espaço do outro, para que a notícia chegue em tempo real, a quem precisa ser informado.
Por: Maxmyllyanne Morais
Para: disciplina de Produção da Notícia
Fonte: Intercom-Júnior 2010
Ótimo o texto Max, espero que em breve esse jornalismo seja a realidade dessa nossa cidade!!!
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