quarta-feira, 2 de junho de 2010

Sorrir è o melhor remédio


Elas estão em todos os jornais. Fazem parte do “lado engraçado” das publicações e servem, sem dúvidas, para equilibrar o “peso” de muitas noticias. As tirinhas como são conhecidas popularmente, não atraem apenas os leitores mirins, ao contrário, muita “gente grande” abre o jornal direto na página dos quadrinhos, buscando a irreverência e o humor escachado que carrega esse gênero.

Quem nunca se deixou levar pelo contexto engraçado do Garfield, do Snoop, do Hagar o Terivel e da inesquecível Mafalda, que quase todos os anos, atormenta milhões de vestibulandos, que tentam decifrar sua subjetividade de pensamentos, nas questões de vestibular. Quando eu fiz o meu, não foi diferente. Lá estavam, duas tirinhas da Mafalda; que foram interpretadas por mim na segunda fase da UFMT.


As primeiras manifestações das Histórias em Quadrinhos são no começo do século XX, na busca de novos meios de comunicação e expressão gráfica e visual. Com o avanço da imprensa, da tecnologia e dos novos meios de impressão possibilitou o desenvolvimento de novas formas de expressar idéias, criticar e ironizar. As histórias em quadrinhos representaram, em seu inicio, uma “válvula de escape” contra as ditaduras e as opressões dos governos.

Entre os precursores estão o suíço Rudolph Töpffer, o alemão Wilhelm Bush, o francês Georges ("Christophe") Colomb, e o brasileiro Angelo Agostini. Alguns consideram como a primeira história em quadrinhos a criação de Richard Fenton Outcalt, The Yellow Kid em 1896. Ele essencialmente sintetizou o que tinha sido feito antes dele e introduziu um novo elemento: o balão, onde é colocado a fala dos personagens.

As histórias em quadrinhos começaram no Brasil no século XIX, adotando um estilo cómico conhecido como cartuns, charges ou caricaturas e que depois se estabeleceria com as populares tiras diárias. A publicação de revistas próprias de histórias em quadrinhos no Brasil começou no início do século XX. Mas, apesar do país contar com grandes artistas durante a história, a influência estrangeira sempre foi muito grande nessa área, com o mercado editoral dominado pelas publicações de quadrinhos americanos, europeus e japoneses

A única vertente dos quadrinhos da qual se pode dizer que desenvolveu-se um conjunto de características profundamente nacional é a tira. Apesar de não ser originária do Brasil, no país ela desenvolveu características diferenciadas. Sob a influência da rebeldia contra a ditadura durante os anos 1960 e mais tarde de grandes nomes dos quadrinhos underground nos 80 (muitos dos quais ainda em atividade), a tira brasileira ganhou uma personalidade muito mais "ácida" e menos comportada do que a americana.
Os quadrinhos no Brasil possuem uma longa história, que apresenta no século XIX, o trabalho pioneiro de Angelo Agostini que criou uma tradição de introduzir desenhos com temas de sátira política e social (as conhecidas charges) nas publicações jornalísticas e populares brasileiras diariamente.
No início dos anos setenta os quadrinhos infantis no país predominaram, com o início da publicação das revistas de Maurício de Souza, com a “Turma da Mônica” e a montagem pela Editora Abril, de um estúdio artístico, dando a oportunidade para que vários cartunistas começassem a trabalhar profissionalmente, produzindo principalmente histórias do Zé Carioca e de vários personagens Disney.

A diferença entre: histórias em quadrinhos, tirinhas, cartum e charge.

O formato é a Principal diferença. È chamado de histórias em quadrinhos, desenhos seqüenciais de mais de uma página em que uma história mais longa é desenvolvida. Nas tirinhas, o formato é reduzido em apenas alguns quadros. Elas foram desenvolvidas especialmente para os jornais e feitas para as notícias do dia-a-dia, bem como para atrair crianças para a leitura. Já o cartum consiste em um desenho em que uma situação – na maioria das vezes engraçada – é apresentada. Enquanto a charge é caracterizada pelo humor que só faz sentido num determinado lugar e numa determinada época. Por exemplo, a charge política que sai nos jornais todos os dias.

Neste feriado prolongado, aproveite seu tempo de sobra lendo e rindo muito no Tirinhas do Zé e no Tironas. Fica a dica e o desejo de risadas gostosas.

Por: Maxmyllyanne Morais
Fonte: Intercom Júnior - Trabalho apresentado em 2007

Um comentário:

  1. kkkkkkk muito engraçadas essas tirinhas.. a melhor é do Edward Cullen, auhuashuashuashasuh

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